quinta-feira, 29 de julho de 2010

Região Metropolitana de BH é destaque em geração de empregos

Governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição, comemorou resultados positivos de pesquisa que aponta queda no desemprego e criação de 31 mil vagas em junho

O governador Antonio Anastasia, candidato à reeleição, destacou os resultados da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Fundação João Pinheiro, divulgada nesta quarta-feira (28/07), que apontaram, em junho deste ano, aumento de 31 mil empregos na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O governador afirmou que o aumento da oferta de trabalho é resultado do aquecimento da economia de Minas e dos importantes investimentos do setor privado em todas as regiões do Estado. Desde 2003, durante o governo Aécio Neves, Minas recebeu R$ 240 bilhões em investimentos privados com geração de 448,2 mil empregos diretos.

“Felizmente temos apresentado indicadores melhores que a média brasileira. A Região Metropolitana de Belo Horizonte apresentou um dado muito positivo, queda do desemprego de 8,5%. Isso demonstra o aquecimento da atividade econômica em Minas Gerais, fruto do grande esforço do governo em parceria com o setor privado”, afirmou o governador Antonio Anastasia em entrevista durante vistoria às obras de modernização do estádio Mineirão.

De acordo com a pesquisa divulgada nesta quarta-feira, a taxa de desemprego total na região caiu para 8,5% da População Economicamente Ativa (PEA) no mês de junho, depois de ter atingido 9,6% em maio. O levantamento demonstrou que foram criados 31 mil postos de trabalho em junho, elevando o número de ocupados para 2,27 milhões de trabalhadores. Em relação ao mesmo mês anterior, o nível de ocupação aumentou 1,7%, com a criação de 47 mil vagas.

Rendimentos
O rendimento dos trabalhadores na RMBH, segundo a pesquisa, também apresentou crescimento. Entre abril e maio deste ano, o rendimento aumentou em 1,4%. O salário real médio passou para R$ 1.364, com um aumento de 0,7%. Já o rendimento médio dos autônomos ficou em R$ 1.139, com variação de 0,6%. Em relação a maio de 2009, o rendimento real médio dos ocupados aumentou 6,6%, passando para R$ 1.342. No setor privado o crescimento foi de 2,8%, enquanto que entre os autônomos o acréscimo foi de 14,7%. O salário médio dos trabalhadores com carteira assinada aumentou 1,8% e o dos trabalhadores sem registro em carteira teve acréscimo de 8,8%.

Caged
O aumento do nível de emprego em Minas foi demonstrado também pelo Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. No primeiro semestre de 2010, Minas obteve o segundo melhor resultado na criação de novas vagas no país, com crescimento de 6,64%, em relação ao mesmo período de 2009. Esse acréscimo representou 232.572 novos postos formais.

O levantamento mostra que, em números de vagas criadas, Minas atingiu o seu melhor desempenho em toda a série histórica do cadastro no primeiro semestre e o segundo melhor tanto na Região Sudeste quanto no Brasil. Nos últimos 12 meses, o crescimento do nível de emprego no Estado foi de 6,95%, com mais 242.734 postos de trabalho. Apenas em junho deste ano foram criadas 38.870 vagas, o que representa um aumento de 1,05%, em relação ao mês de maio.

No interior de Minas a alta foi de 8,07% no primeiro semestre de 2010, com mais 172.376 postos. Já na Região Metropolitana, o destaque foi Belo Horizonte com um aumento de 4,41%, ou mais 60.196 postos.

Investimentos recordes
A economia mineira iniciou 2010 em franco processo de recuperação, superando os efeitos da crise financeira que abalou os mercados mundiais a partir de setembro de 2008. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), ligado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, apenas no primeiro semestre do ano, foram anunciados em Minas investimentos privados de R$ 38,43 bilhões, distribuídos por diversas cadeias produtivas, gerando 37 mil empregos diretos e mais de 95 mil empregos indiretos. O PIB de Minas Gerais, segundo a Fundação João Pinheiro, apresentou crescimento de 12,2% com relação ao mesmo período do ano passado, contra um crescimento de 9% do PIB nacional.

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